MONSTRUOSO

Imagem
  Imagem :  Syaibatul Hamdi  [Texto de Franco "Bifo" Berardi , publicado em Il DISERTORE , em 26/05/2025. Tradução: Haroldo Gomes] Que palavra pode definir a arrogância da desumanidade que está se espalhando? Mas não posso. Disse Bertolt Brecht: EM MINHA LUTA ENTUSIASMO PELA MACIEIRA EM FLOR E HORROR AOS DISCURSOS DO PINTOR MAS APENAS O SEGUNDO ME EMPURRA PARA A MESA DE TRABALHO O horror que sinto pelos discursos de Netanyahu e pelas provocações covardes dos colonos israelenses é forte demais para que eu consiga me preocupar com qualquer outra coisa. Hoje não posso deixar de mencionar Yussuf al-Samary: "Yussuf al-Samary é um garoto de 15 anos, originário da cidade de Gaza, mas que vive com sua família deslocada no campo de al-Mawassi, na praia de Khan Younis. É seu último local de evacuação. Agora, toda a família vive em uma barraca feita de ripas de madeira e plástico transparente. Eles estavam anteriormente em uma escola em Hay Tuffah. Yussuf tentou comprar um sanduích...

Desobedecer

“Tomo emprestado, como ponto de partida – paradoxal –, a provocação de Howard Zinn: o problema não é a desobediência, o problema é a obediência. Ao que faz eco a frase de Wilhelm Reich: “A verdadeira questão não é a de saber por que as pessoas se revoltam, mas por que não se revoltam”.
As razões para não aceitar mais o estado atual do mundo, seu curso catastrófico, são quase demasiado numerosas. Detalhá-las todas resultaria numa litania de desastres. 
Destacarei aqui apenas três ou quatro fortes motivos que há muito tempo deveriam ter suscitado nossa desobediência e provocá-la ainda hoje, pois só fazem agravar-se. 
No entanto, nada acontece, ninguém ou quase ninguém se levanta.”

[Trecho do livro “Desobedecer”, de Frédéric Gros]

AUTOR: Frédéric Gros
EDITORA: Ubu
CONDIÇÃO: Livro Novo
Aceitamos cartões de crédito, frete grátis para região do Grande Natal em compra a partir de R$ 100,00 (reais). 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dar a ver, dar o que pensar: contra o domínio do automático

Marina Garcés: “A filosofia nasce como arte das ruas”

Sentir-se insignificante